O Pix revolucionou a forma como fazemos transferências, mas também abriu portas para golpistas.
Se você caiu em um golpe e fez uma transferência via Pix, saiba que nem tudo está perdido.
Ao contrário do que muita gente pensa, é possível sim acionar a Justiça para tentar reaver o valor perdido.
Dependendo do caso, o banco pode ser responsabilizado, e o golpista, identificado.
Veja o que você pode fazer:
✅ Registre um boletim de ocorrência imediatamente
✅ Avise seu banco e solicite o bloqueio do valor, se ainda houver tempo
✅ Junte todas as provas da fraude (prints, conversas, comprovantes de Pix)
✅ Procure um advogado especializado em crimes virtuais
Com um acompanhamento jurídico adequado, é possível entrar com uma ação judicial, tanto na esfera cível (para pedir ressarcimento), quanto na criminal (para responsabilizar o autor do golpe).
Cada caso exige uma análise individual e quanto mais rápido você agir, maiores são as chances de sucesso.
OAB/SP 242.150
Golpes do Pix envolvem transferências feitas de forma fraudulenta, geralmente após o golpista enganar a vítima com promessas falsas, se passar por outra pessoa ou induzi-la ao erro por meio de engenharia social.
Sim. Trata-se de crime de estelionato (Art. 171 do Código Penal). Em alguns casos, dependendo da abordagem usada, também pode haver outros crimes envolvidos, como furto mediante fraude.
Com certeza. O boletim de ocorrência é só o primeiro passo. Um advogado especializado pode analisar seu caso, buscar medidas judiciais e até responsabilizar o banco ou o golpista.
Depende. Se ficar comprovado que houve falha na segurança, atendimento negligente ou ausência de bloqueio mesmo após o aviso, o banco pode ser responsabilizado e obrigado a ressarcir o valor.
Sim, em alguns casos. Se a transferência ainda estiver em processamento ou se for possível localizar o destino do dinheiro, pode haver bloqueio via pedido judicial. A recuperação depende da rapidez da ação e das provas.
Com investigação adequada, sim. O rastreamento do Pix permite identificar a conta de destino. A partir disso, é possível pedir quebra de sigilo bancário e responsabilização criminal.
Prints das conversas, comprovantes do Pix, nome e dados da conta de destino, registros de ligação e qualquer outro dado que comprove que você foi enganado.
Isso é comum, mas não deve te impedir de buscar justiça. Golpistas usam técnicas cada vez mais sofisticadas, e qualquer pessoa pode cair. O importante é agir rápido.
O ideal é agir o quanto antes. Mas, legalmente, o prazo para ações cíveis costuma ser de até 3 anos. Quanto mais cedo você procurar ajuda, maiores as chances de êxito.
O custo varia conforme o caso e o advogado contratado. Alguns escritórios trabalham com honorários baseados no valor recuperado. O importante é buscar profissionais sérios e experientes na área.
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